Leitores II
Oi, 
mais uma das minhas queridas leitoras (minha filha) participando do novo quadro do Blog.
Essa é a Thiarlley Valadares dona do Post It , que acessa o Ainda é Tempo de Morangos desde a primeira postagem.
                               


                                         
Nos envie também a sua foto para o ash.trindade@hotmail.com  
Solte a Imaginação e Participe !

Abraços
Leitores
Oi,
Estava divulgando pelo msn esse novo quadro do blog. Mas para quem eu não tive ainda o contato, mande sua foto para o Ainda é Tempo de Morangos e nós a publicaremos aqui.


Essa foto foi enviada pela Isis Carolina (Proseando com o Infinito) via orkut.
Ta aí o primo dela, o Daniel




Muito Obrigado,
Faça também como a Isis - Envie-nos sua foto e apareça no Blog.

Grande Abraço
Ashley Trindade
Twitter Orkut e-mail: ash.trindade@hotmail.com 
Conan

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Motivo



A Imagem é do meu acervo pessoal, tirada em casa durante um momento de reflexão ...
Então optei por um pouco de Cecília.




Cecília Meireles
"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."

(Romanceiro da Inconfidência)






Grande Abraço
Uma Boa Noite
se alguém não conseguiu ler o que estava escrito na imagem também postarei o poema nos comentários.
Pixinguinha
Se você tem 15 volumes para falar de toda música brasileira, fique certo de que é pouco. Mas se dispõe apenas do espaço de uma palavra, nem tudo está perdido. Escreva depressa: "Pixinguinha".
Ary Vasconcelos


Hello Umpa Lumpas,

Como diria o Vinicius de Moraes na sua canção Samba de Benção:
"a benção Pixinguinha, pois chorastes na flauta todas as minhas mágoas de amor"

então um pouco de Pixinguinha para vocês ... espero que gostem.


“Músicos, musicólogos e amantes de nossa música podem até discordar de uma coisa ou outra. Afinal, como diria a vizinha gorda e patusca de Nélson Rodrigues, gosto não se discute. Mas, se há um nome acima das preferências individuais, este é Pixinguinha.”


Sérgio Cabral



Alfredo da Rocha Vianna Jr. (1897 - 1973), o Pixinguinha, é o pai da música brasileira. Normalmente reconhecido "apenas" por ser um flautista virtuoso e um compositor genial, costuma-se desprezar seu lado de maestro e arranjador. Pixinguinha criou o que hoje são as bases da música brasileira. Misturou a então incipiente música de Ernesto Nazareh , Chiquinha Gonzaga e dos primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus e a música negra americana, fazendo surgir um estilo genuínamente brasileiro. Arranjou os principais sucessos da então chamada época de ouro da música popular brasileira, orquestrando de marchas de carnaval a choros.


Foi o primeiro maestro-arranjador contratado por uma gravadora no Brasil. Era um músico profissional quando boa parte dos mais importantes músicos eram amadores (os principais chorões eram funcionários públicos e faziam música nos horários de lazer). Pixinguinha foi antes de tudo um pesquisador de música, sempre inovando e inserindo novos elementos na música brasileira. Foi muitas vezes incompreendido, e apenas anos mais tarde passavam a dar o devido valor a suas invenções.



Pixinguinha foi um menino prodígio, tocava cavaquinho com 12 anos. Aos 13 passava ao bombardino e a flauta. Até hoje é reconhecido como o melhor flautista da história da música brasileira. Mais velho trocaria a flauta pelo saxofone, pois não tinha mais a firmeza e embocadura necessárias. Aos desessete anos grava suas primeiras instrumentações, vindo a no ano seguinte gravar suas primeiras composicoes, nada menos que as pérolas Rosa e Sofres Porque Queres.


O escritor Mário de Andrade procurou Pixinguinha, em 1926, explicando que estava recolhendo material para um livro, "Macunaíma, o herói sem nenhum caráter", que pretendia publicar. Pediu um depoimento a Pixinguinha, que relatou em detalhes as rituais do candomblé da Tia Ciata, célebre pelas famosas sessões onde eram cultuados orixás africanos. Em retribuição, procurando homenageá-lo, Mário fez de Pixinguinha um de seus personagens na obra, inserido na famosa cena de macumba descrita no livro pelo autor paulista. Pixinguinha figura como "um negrão filho de Ogum, bexiguento e fadista de profissão".



Em 1922 têm uma experiência que transforma significativamente sua música. Um milionário patrocina a viagem de Pixinguinha e de seu grupo Os 8 Batutas para uma turnê européia. A temporada em Paris que deveria ser de um mês dura seis, tendo que ser interrompida devido a compromissos já assumidos no Brasil. Na Europa Pixinguinha trava contato com a moderna música européia e com o jazz americano, então moda em Paris.








Carinhoso

Pixinguinha

Composição: Pixinguinha/ Joao de Barro


Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz





Referências:
http://letras.terra.com.br
http://www.pixinguinha.com.br




Visite também nossos posts anterioes relacionados:
Grande Abraço
Ashley Trindade
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Cativar




(Trecho de "O Pequeno Príncipe" - de Saint-Exupéry)





Bom dia, disse ele.

—Bom dia, disseram as rosas.
— Quem sois ?  perguntou o príncipe
— Somos rosas.



— Ah! exclamou o principezinho...


E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo.
E eis que haviam cinco mil, igualzinhas, num só jardim!
Depois refletiu ainda:


"Eu me julgava rico de uma flor sem igual,
e é apenas uma rosa comum que eu possuo...
Isso não faz de mim um príncipe muito grande..."


E, deitado na relva ele chorou.
Foi então que apareceu a raposa:

—Bom dia, disse a raposa.
— Bom dia, respondeu polidamente o principezinho.
— Quem és tu? Tu és bem bonita...
— Sou uma raposa, disse a raposa.
— Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste.



— Eu não posso brincar contigo, disse ela. Não me cativaram ainda

—Que quer dizer "cativar" ?
— É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
— Criar laços ?




Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.


E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se
tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...


E a raposa continuou:
— Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.




Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.





E depois, olha!
Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!
Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento no trigo...
— Por favor... cativa-me! - disse a raposa.
— Bem quisera, disse o principezinho. Mas tenho pouco tempo
e amigos a descobrir e coisas a conhecer.
A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa.
Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo pronto na lojas.
Mas como não existem lojas de amigos, eles não têm mais amigos.
Se tu queres um amigo, cativa-me !


— Que é preciso fazer ?
— É preciso ser paciente. Sentarás primeiro longe. Eu te olharei e tu não dirás nada.
A linguagem é fonte de mal-entendidos.
Mas cada dia sentarás mais perto... E virás sempre na mesma hora.


Se tu vens às 4, desde às 3 eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Às 4 horas, então, eu estarei inquieta e agitada:
descobrirei o preço da felicidade.
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de
preparar o coração...
Assim, o principezinho cativou a raposa.


Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
— Ah! Eu vou chorar.
— A culpa é tua, disse o principezinho. Eu não queria te fazer mal,
mas tu quiseste que eu te cativasse...
— Quis.
— Mas tu vais chorar !
— Vou.
—Então não sais lucrando nada!
—Eu lucro, por causa da cor do trigo.
—Vais rever as rosas e volta. Tu compreenderás que a tua é ÚNICA no mundo.
E ele disse às rosas:
— Vós não sois iguais à minha rosa, vós não sois nada.
— Ninguém vos cativou e nem cativastes ninguém.
—Sois como era a minha raposa, mas eu fiz dela um amigo.
—Agora ela é ÚNICA no mundo.
—Sois belas, mas vazias... A minha rosa sozinha é mais importante que vós todas.
—Foi dela que eu cuidei, ela é a minha rosa!
—Adeus, disse ele.
— Adeus, disse a raposa.
—Eis o meu segredo: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.


Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
TU ÉS RESPONSÁVEL PELA ROSA...
— Sou responsável pela minha rosa...repetiu ele a fim de se lembrar...






"Tú te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."


grande abraço
Ótimo Fim de Semana,


Ashley Trindade
e-mail: ash.trindade@hotmail.com


Brokeback Mountain Sobre Crepúsculo

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Onde estava Deus? Onde estava o homem?
Olá, 
esse post é em resposta ao Blog Insônia (que por sinal acompanho diariamente), que acabou divulgando um vídeo da Rede Globo (que foi exibido no Fantástico) e acabou adicionando um texto intitulado "Será que Deus gosta de Brincar com os infiéis?" de preferência clique aqui para acessar o post.
Esse aí é o texto a qual me referia:
“Por que Deus estaria tão preocupado em deixar seu crucifixo de pé, mas não em permitir que 100 mil pessoas morressem pelo mesmo acidente?” – Ora, se Deus realmente existe, como poderia ser tão cruel a ponto de soltar a maior piada de humor negro da história da humanidade, deixando sua imagem intacta enquanto corpos destroçados jaziam a seus pés? Ao que muitos consideram um milagre, eu apenas consigo sentir uma pitada de vergonha alheia.
Por fim, eu volto a frisar o que tanto já falei por aqui: não importa que o homem tenha sua fé, desde que saiba o limite entre o que deve acreditar para si e o que deve profanar contra os outros. O respeito, que tanto reivindicam, deveria ser seu primeiro ato moral, mesmo que seu suposto próprio Deus não tenha nenhum.



Por Prof. Felipe Aquino

As tragédias naturais como a tsunami na Ásia, o terremoto do Haiti, os desabamentos de Angra dos Reis... oferecem reflexões profundas envolvendo o homem neste mundo. Alguns logo querem colocar a culpa em Deus: “Se Deus existe e é bom não permitiria essas catástrofes... Se Deus não pode impedir as catástrofes, então, não tem poder, logo não é Deus, então, não existe...”.

Mas além dessas conjecturas de fundo ateísta, há também a resposta cristã para o sofrimento, a morte, a dor, a tragédia. É uma resposta lógica e racional, nada fantasiosa ou fugitiva da verdade. Deus existe, é inegável. Deus não fala, mas tudo fala de Deus; basta olhar para dentro ou para fora de nós mesmos. De onde viemos? De onde surgiu a fabulosa matéria e energia descomunal que deram origem ao Big Bang? O que estava atrás do Muro de Planck? Quem conduziu toda essa evolução até chegar ao homem? Os físicos modernos não têm resposta para isso. A explicação para este mundo e para a nossa vida transcende o natural, está no sobrenatural.

Tudo o que existe fora do nada é obra de Alguém, a matéria e a energia não são eternas, tiveram uma origem, foram criadas, e terão um fim. Se foram criadas, então, existe o Criador. Não existe o “senhor Acaso” potente e inteligente capaz de gerar um Universo ordenado como conhecemos desde o microsmos dos átomos até o macrocosmo das galáxias.

De onde veio a nossa inteligência, memória, vontade, sensibilidade, capacidade de amar, cantar, sorrir, chorar?... De onde veio a beleza da criança, o encanto da mulher?... o perfume da rosa?
Deus é bom, onipotente, onisciente e eterno. Sua sabedoria e bondade se revelam na Criação, do reino mineral ao angelical, passando pelo vegetal e animal.

E ai vem a pergunta de sempre: então, porque o mal existe? Por que as catástrofes acontecem?

A primeira resposta é essa: Deus fez tudo bem e para o bem, para o amor; pois Ele é amor. Nele não há sombra de mal, de erro, de impotência e de imperfeição, senão não seria Deus. Ele não pode fazer o mal e enviar o mal a alguém. Então, de onde vem o mal?

Deus criou o nosso planeta e nele colocou o homem – seu lugar-tenente na Terra. Dotou-o de inteligência, memória, liberdade, vontade, consciência, sensibilidade, etc; isto é, o criou da melhor maneira possível, “à sua imagem e semelhança”. Dotou-o ainda de dons preter-naturais (não morrer, não sofrer...), estava em perfeita harmonia com o mundo, com a mulher, com os animais e com Deus. Este “estado de justiça e de santidade” se manteria sempre, desde que ele se mantivesse na Sua amizade e respeitando Sua autoridade.

Deus entregou o mundo nas mãos do homem, pois confia nele? Não quis que o homem fosse pequeno, um robô, uma marionete teleguiada. Não. Quis alguém grande, livre, inteligente, capaz de dirigir não apenas um carro ou um jato, mas governar com inteligência e bondade a Terra, e estabelecer nela o progresso, a paz, a ordem. Santo Irineu (†200) disse que “o homem é a glória de Deus”. O maior dom que Deus deu ao homem – e a mais nenhum outro ser na terra – foi a liberdade; e ai está a sua grandeza. Sem ela o homem não seria Sua “imagem e semelhança”. Por isso o homem pode errar, pode sofrer, porque não é um robô.

Mas o homem e a mulher disseram Não a Deus, pecaram, romperam a ordem divina; não aceitaram a bela situação de criaturas, “quiseram ser deuses”. O pecado e a morte entraram no mundo e na história da humanidade. São Paulo revela tudo isso numa frase: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Este “pecado” é o somatório de todos os pecados dos homens; do primeiro casal humano até os nossos.

E a natureza também foi afetada pelo pecado dos homens. Deus disse a Adão depois do pecado: “Maldito é o solo por causa de ti” (Gn 3,17). E também os animais foram afetados, tanto assim que o Profeta Isaias mostra bem que na restauração messiânica, “o lobo morará com o cordeiro e o leopardo se deitará com o cabrito... O leão se alimentará de forragem com o boi... a criança pequena colocará a mão na toca da víbora” (Is 11, 5-9). E “haverá novos céus e nova terra”, sem os males que conhecemos. E Deus mesmo enxugará nossas lágrimas.

Tudo isso significa exatamente que quando todo pecado for arrancado do mundo, então, não haverá mais lágrimas, mortes, conflitos e catástrofes. “Deus será tudo em todos”. Deus deu inteligência e meios para o homem viver bem neste belo planeta. No entanto, pelo pecado do ateísmo, da ganância, do orgulho, da inveja, da preguiça, do ódio, da falta de amor, etc., o homem causa a desgraça na terra. Mas, e as catástrofes naturais?

O mundo visível foi criado com belas e perfeitas leis que o sustentam. A gravidade, as leis da mecânica, da ótica, do eletromagnetismo, etc. E Deus não fica interferindo na vida da terra, contrariando as próprias leis que Ele estabeleceu para manter a ordem do universo. Sem essas leis o planeta não existiria. Se alguém saltar ou for jogado do décimo andar de um prédio, Deus não vai suspender a lei da gravidade para aquele corpo em queda livre, porque ele respeita a criação que estabeleceu. Deus é responsável; é Pai, mas não paternalista. Ele nos deu inteligência e meios de dominar a natureza, ou ao menos fugir de seus males, uma vez que ela também foi e é afetada pelo pecado do homem, de ontem e de hoje.

Sabemos que os desabamentos de Angra dos Reis, por exemplo, que mataram muitos, foi culpa do homem; negligência, imprudência, ganância, etc. Na Holanda, por exemplo, onde pode haver transbordamento de rios, uma grande faixa de terra nas margens do mesmo fica interditada para a construção. A tsunami da Ásia, onde morreram milhares, poderia ter acontecido, mas não morreriam tantas pessoas se não tivesse havido negligência. Enquanto gastos astronômicos são feitos enriquecendo a indústria bélica, ficou patente que a sismologia fracassou lamentavelmente. Alguns sismólogos nos EUA previram a catástrofe, mas a comunicação com as áreas atingidas não foi possível por falta de meios.

É o caso de se perguntar: O homem, orgulhoso de sua ciência que supera até Deus, onde você estava? Como, com todos os recursos de sua informática você não conseguiu avisar a milhares de pessoas sobre o perigo iminente? Incúria!

Se a informação disponível tivesse chegado o número de mortos teria sido muito menor. O homem se gaba de sua ciência, mas seu orgulho foi terrivelmente punido. Será que o mesmo não aconteceu no Haiti, e não vai ainda acontecer em outros lugares por incúria humana? O Boletim de Noticias da FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, disse o seguinte após a tsunami:

“Um eficiente sistema de alarme contra tsunamis criado pelos Estados Unidos para proteger a sua costa pacífica existe desde 1948. Infelizmente, no Oceano Índico, onde no dia 26 de dezembro uma seqüência de ondas gigantes tirou a vida de mais de 120 mil pessoas, nada existia. Se fenômenos naturais como terremotos e ondas gigantes são inerentes ao funcionamento da Terra, que antes de mais nada é também um organismo vivo, as dramáticas cenas vistas da Ásia durante a última semana poderiam muito bem terem sido menos terríveis. O motivo é que os conhecimentos científicos e culturais obtidos nas décadas passadas não foram aplicados nos últimos anos pelas nações atingidas pelo tremor de agora. No episódio da semana passada, que atingiu de forma indiscriminada pessoas e nações de todo o mundo, toda a tecnologia disponível ficou em segundo plano. O grande tremor de terra nas profundezas do Índico, que por si só serve como um aviso de que um tsunami estaria se formando, foi detectado por vários centros de pesquisa espalhados pelo mundo, inclusive pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. Entretanto, nenhuma sirene foi soada nas praias ou nas cidades costeiras do Sri Lanka, da Índia, da Indonésia e da Tailândia, países com elevados números de mortos.” (Lições não aprendidas - 03/01/2005).

Após a tsunami, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, exortou o mundo a aprender com a tsunami e disse que “investimentos limitarão as vítimas e os danos de desastres naturais inevitáveis”. Por que isso não foi feito antes, numa região de tantos turistas. O problema foi que naquela região não havia os recursos técnicos para captar o aviso. Onde estava o homem?

É louvável os milhões de dólares que chegam agora ao Haiti, mas fica uma pergunta: "Será que não seria possível prevenir a tragédia, ou pelo menos diminuí-la?”. Será que o mesmo aconteceria em outro grande país? Sabemos que em países industrializados, os prédios nas zonas de terremoto são construídos sobre sistemas amortecedores que reduzem o estrago causado por movimentos. Mas isso nunca poderia existir no Haiti porque é um país abandonado. É melhor investir bilhões de dólares em pesquisa espacial e na guerra, do que socorrer uma pobre nação. E quer se culpar a Deus? Onde estava o homem?

Existe um limite humano que os racionalistas não aceitam porque para eles “o homem é a medida de todas as coisas”, como se a natureza por si só fosse o princípio de tudo. Há algo maior na vida do homem. Platão disse na sua obra “As leis”, que “Deus é a medida do homem”. As catástrofes sacodem a nossa auto-suficiência que endeusa a ciência.

Além das catástrofes naturais que matam às vezes milhares, que poderiam ser salvos, não se esqueça das guerras que ceifam milhões de vida; há catástrofes piores? Foram 10 milhões na Primeira Guerra, 50 milhões na Segunda, 20 milhões vitimas da loucura do nazismo e 100 milhões vítimas do comunismo ateu. Que culpa Deus tem disso? Onde estava o homem?

As catástrofes não são castigos de Deus, pois um bom Pai, que é Amor, não trata assim seus filhos. Mas é justo perguntar se o homem tem buscado Sua ajuda e proteção. A Igreja nos recomenda se refugiar debaixo da proteção de Deus, da Virgem Maria, dos Santos e dos Anjos, contra os males deste mundo e do demônio. Mas será que o homem moderno tem feito isso? Deus não pode obrigar o homem a se abrigar forçosamente debaixo de sua proteção. O que temos visto? O homem de costas para Deus, violando tristemente suas leis, praticando o aborto, a prática homossexual, matando embriões que são vidas humanas, praticando a eutanásia, a guerra, o desamor, a corrupção deslavada, a politicagem suja, a pornografia por todos os meios... Como um mundo assim pode ter a proteção de Deus? O homem está expulsando Deus da terra; até os seus sinais sagrados estão sendo agora proibidos. Como podemos assim ter a Sua proteção? Como disse o Papa Bento XVI, “o homem construiu um mundo que não tem mais lugar para Deus”. Deus não castiga, mas não é obrigado a dar a sua proteção a um mundo que o rejeita, ofende, calçam os pés às Suas Santas leis. São Paulo disse: “Não vos iludais, de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá” (Gl 6,7). Voltemos para Deus, de todo coração, e teremos a Sua proteção.

Se Deus permite que o mal se abata sobre os homens, como permitiu que a Sua Esposa querida, Israel, fosse deportada para a Assíria e Babilônia, é porque precisa salvá-los. A Revelação divina nos ensina que “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8, 28). Muitos inocentes morrem nas tragédias também, mas Deus sabe do mal tirar o bem. Sua providência consiste no fato de que sabe tirar o bem para os homens inclusive das situações mais dolorosas e trágicas da natureza, assim como de sua maldade e falta de sabedoria. A maneira como Deus faz isso é para nós um grande mistério, mas, porque é bom não permitiria estes fatos dolorosos, se não fosse capaz e não tivesse a intenção de tirar do mal o bem para os homens. Como não ver nestes tristes acontecimentos, um chamado à “conversão”, como Jesus no Evangelho falou do acidente da torre de Siloé?
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Pokémon

Uma Boa Noite,
Ashley Trindade


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Um experimento Socialista



Por Horacio Camilo Banchero

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A... Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D. Ninguém gostou.

Depois do terceiro teste, a média geral foi um F. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa. O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação apartir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

Fonte: http://horaciocb.blogspot.com/2010/01/um-experimento-socialista.html
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The Philosophers' Football Match
Olá,
Quem me mostrou os vídeos desse grupo de humor foi o Yacco.


Monty Python ou The Pythons  foram os criadores e intérpretes da sériecômica Monty Python's Flying Circus, um programa de televisão britânico que foi ao ar pela primeira vez em 5 de outubro de 1969. Como série televisiva, consistiu de 45 episódios divididos em 4 temporadas. Entretanto o fênomeno Python não se limitou a apenas isso, espalhando-se por shows, filmes, programas de rádio e diversos jogos de computador e livros, além de lançar seus seis integrantes ao estrelato.
Sua influência na comédia chegou a ser comparada ao impacto causado namúsica pelos Beatles.


Tentarei postar no Blog alguns dos vídeos dessa equipe. 
RIALTOAQUI
Por enquanto vamos à esse (que é um dos meus favoritos)





Boa Noite,
Ashley Trindade
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Realizando Sonhos


Fonte: Belesma
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Baleiroteca





Olá pessoas,
Falando em música, percebi que ainda não havia comentado sobre um dos meus artistas favoritos.

Então para vocês Um pouco de Zeca Baleiro.


Biografia (narrada pelo próprio)
aprovado para encurtar conversa
Felinto era um sapateiro violeiro.Casou-se com Hilda que cantava no coro da Igreja.Tiveram quatro filhos entre os quais Socorro (minha mãe).
O Apelido 
Sempre fui um implacável consumidor de doces, balas e toda sorte de guloseimas. Quando ingressei na Universidade, entre uma aula e outra, sempre saboreava as minhas balas. Como já era sabido que eu sempre tinha (balas, hein gente ... é bom que se diga!) quando alguém desejava uma vinha a mim. Daí para começar a me chamar de Baleiro foi um passo. Confesso que no princípio aquilo não soava bem aos meus ouvidos.
O tempo passou, e dois anos depois, num ímpeto inexplicável, resolvi abrir a minha loja de balas, doces e tortas caseiras, a Fazdocinhá - Nome tirado de uma tradicional cantiga de rodas. Ai não importava se eu gostava ou não do meu nome.


Um pouquinho da arte dele então. Quanto ao critério da escolha da música, foi pelo fato de na própria letra ele fazer uma apresentação da história dele (cômica é claro), mas acompanha a biografia.








Vô Imbolá



Imbola vô imbolá
Eu quero ver rebola bola
Você diz que dá na bola
Na bola você não dá
Quando eu nasci era um dia amarelo
Já fui pedindo chinelo
Rede café caramelo
O meu pai cuspiu farelo
Minha mãe quis enjoar
Meu pai falou mais um bezerro desmamido
Meu deus que será bandido
Soldado doido varrido
Milionário desvalido
Padre ou cantor popular
Nem frank zappa nem jackson do pandeiro
Lobo bom e mau cordeiro
Mais metade que inteiro
Me chamei zeca baleiro
Pra melhor me apresentar
Nasci danado pra prender vida com clips
Ver a lua além do eclipse
Já passei por bad trips
Mas agora o que eu quero
É o escuro afugentar
Faz uma cara que se deu essa empreitada
Hoje a vida é embolada
Bola pra arquibancada
Rebolei bolei e nada
Da vida desimbolá
Refrão
Vô imbolá minha farra
Minha guitarra meu riff
Bob dylan banda de pife
Luiz gonzaga jimmy cliff
Poesia não tem dono
Alegria não tem grife
Quando eu tiver cacife
Vou-me embora pro recife
Que lá tem um sol maneiro
Foi falando brasileiro
Que aprendi a imbolá
Eu vou pra lua
Eu vou pegar um aeroplano
Eu vou pra lua
Saturno marte urano
Eu vou pra lua
Lá tem mais calor humano
Eu vou pra lua
Que o cinema americano
Refrão
Eu vou, eu vou vender a minha van
Eu vou, eu vou vender a minha van
Eu vou, eu vou vender a minha, vender a minha van, minha vã filosofia.









Abraços,

Ashley Trindade


Twitter:@ashtrindade
Orkut
e-mail: ash.trindade@hotmail.com 
28 Anos sem Elis Regina



A música desperta nos indivíduos as mais diversas sensações, lembranças e sentimentos. É essa a sensação quando ouço a Elis Regina.






Há 28 anos o Brasil perdia uma de suas maiores vozes. A Pimentinha, Elis Regina. 
Estaria hoje com 64 anos. Seria ainda a melhor cantora do Brasil? [ no cenário atual, tenho plena certeza] Talvez fosse considerada “careta” para os jovens [coitados, ouvem todos os dias, Fresno,Cine, bonde da Stronda (nem sei se é assim que se escreve), calcinha preta, e outras lingeries, pássaros e símbolos sexuais do forró], “diva” para os que a acompanhavam, o fato é que seu canto a cada disco, cada show, cada apresentação, era sempre melhor que antes. Continua sendo. 
Ao surgir na Rádio Gaúcha, na década de 50, Elis rapidamente tornou-se a estrela da cidade de Porto Alegre. Foi contratada pela rádio e não demorou muito para que deixasse a capital gaúcha e ganhasse o mundo. Nos tempos de "O Fino da Bossa", com apenas 20 anos Elis era campeã de audiência, o maior salário da televisão na época, referência absoluta de bom gosto e inteligência musical.
Recém revelada pelo I Festival da MPB, na TV Record, com Arrastão, a Pimentinha enterrou a Bossa Nova com seu canto visceral e seus gestos exagerados. Nesse tempo (e durante toda sua carreira) conviveu tranquilamente entre seus grandes ídolos e apresentava novos nomes do cenário nacional. Esse foi um dos grandes diferenciais de Elis: através dela foram projetados nacionalmente nomes como Caetano Veloso, Belchior, Gilberto Gil, Renato Teixeira, Ivan Lins, Milton Nascimento, entre tantos outros.
Num artigo de 1997, na Zero Hora, Juarez Fonseca questiona quem seria a “nova Elis”. Essa pergunta continua sem resposta até hoje, pois ainda não apareceu uma cantora que tivesse o domínio técnico, o bom gosto, a postura inteligente, a eficiência na escolha das canções e músicos e a popularidade de Elis em seu tempo.
A baixinha não se deixava enganar pelas tentações do mercado: quando estava despontando numa carreira internacional saiu da Warner – que investia pesado nisso – para entrar para a EMI e cantar o que quisesse. Pouco tempo antes de sua morte, após o sucesso de seu último showTrem Azul, surpreendeu ao assinar com a gravadora “global” SomLivre, num lúcido golpe de esperteza: suas músicas entrariam em novelas, teria um especial de fim de ano na Rede Globo, e dessa forma seu canto invadiria mais e mais as casas dos brasileiros. Elis sabia como usar da máquina e de sua influência para fazer diferença na vida de seu povo.
Muitos de seus planos não puderam ser concretizados: em 1975 queria fazer deFalso Brilhante um grande circo itinerante, mas não conseguia grana, liberações, coisas da “burrocracia” brasileira, e teve que alugar o Teatro Bandeirantes, que lotou durante 14 meses. Queria cantar muita coisa e não podia, pois a ditadura sabia do grande papel que Elis tinha para sua geração e censurava músicas indiscriminadamente. No fim da vida, chegou a falar em gravar um disco com modinhas de Villa-Lobos, o que, no início da década de 80, quando começava o rock brazuca, pode ser considerado uma ousadia. Segundo Natan Marques, seu guitarrista e diretor musical em 1981, Elis gravaria Nos Bailes da Vida (”todo artista tem de ir aonde o povo está”), de Milton Nascimento e Fernando Brant, com uma citação de Something, dos Beatles. Infelizmente morreu cinco dias antes de entrar no estúdio para começar seu novo disco.
Certo é que Elis amou muito. A música, seus colegas, seus filhos, seus homens, seu povo. Quando morreu estava apaixonada, de gravadora nova, num apartamento novo, de namorado novo. Sua carreira foi abruptamente interrompida com sua prematura morte. Não relaciono à Pimentinha a imagem de uma drogada, mas de uma artista que não conseguia mais lidar com a pressão de seu tempo, pois durante quase duas décadas foi porta-voz de sua geração, que cobrava dela uma postura ativa que era abafada pela ditadura. Parafraseando a própria, “entre a parede e a espada” Elis se atirou contra a espada, para entrar no altar dos gênios da música mundial. 


Para Deleite de quem Gosta, e um presente para quem não conhece ...





Como Nossos Pais




Elis Regina

Composição: Belchior





Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...

Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...

Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...

Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...

Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...

Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

Fonte: Bembossa
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