Olá Pessoas,
como na Universidade (principalmente no curso de História) é uma oficina de Ateus, acabei aprendendo o que é conviver com essas pessoas, mas como não é toda hora que se aguenta eles, vai aí um momento de revide (*-*)
1 – Pergunte-os porque eles estão chateados com Deus. [é véi Pq?]
2 – Diga-os que se não há Deus, eles poderiam também começar a matar pessoas.
3 – Convide-os para rezar com você.[irmão, não mata não]
4 – Convide seus filhos para irem à Igreja com você.
5 – Insista que existe um Deus, e mostre que a Bíblia assim o diz.
6 – Quando lhe mostrarem a criação bíblica no Gênesis, insista que os Hebreus tinham todo tipo de conhecimentos científicos, por serem inspirados por Deus.
7 – Diga-os que o universo é complexo demais para apenas existir e que precisa ser criado por um Deus que apenas existe.
8 – Invente estatísticas. [sempre faço isso ]
9 – Termine a discussão com Bem, eu sei que vocês são mais inteligentes do que eu, mas eu sei que eu estou certo. [e pronto]
10 – Use a 2ª Lei da Termodinâmica deturpadamente para refutar a Evolução.[absolutamente]
11 – Levante argumentos que não faça sentido algum, e depois critique suas respostas com O que você fala não faz sentido.[eu também faço isso]
12 – Alegue que Einstein era um cristão.[ele era fodão mesmo]
13 – Alegue que Hitler era um ateu.[tsk tsk, quer ser igual a ele é?]
14 – Poste argumentos insanos no fórum, e não acompanhe as discussões. [garanto que o resultado é engraçado]
15 – Diga que o laicismo não está na Constituição, e insista que ela é baseada nos 10 mandamentos.[viu até na constituição]
16 – Cite Adauto Lourenço como uma fonte legítima de informação.[Grande Adauto]
17 – …e o chame de “Dr. Adauto”.[opa, Grande Dr. Adauto]
18 – Diga que eles sabem que Deus existe em seus corações. [sempre os cativa *_*]
19 – Depois de perder o argumento, diga Tenho pena de você.
20 – Acuse-os de vigorosamente negarem a verdade óbvia. [Ta na cara pow]
21 – Use péssima matemática para fundamentar suas alegações. [ faça isso]
22 – Quando eles citarem um versículo bíblico que pareça ruim, diga que é o que o verso diz mas não é o que ele quis dizer.[sempre funciona]
23 – Argumente que as histórias bíblicas não são mitos… são parábolas. E que são todas verdade! [conheço um cara, que disse que o amigo dele estava escondido na arca]
24 – Critique o Big Bang mesmo avisando que você é leigo em física. [eu assisto The Big Bang Theory, então eu sei de tudo]
25 – Diga que o dilúvio mundial ocorreu mesmo avisando que você é leigo em geologia.
Ashley Trindade
Twitter:@ashtrindade
e-mail: ash.trindade@hotmail.com
Pessoal, apenas relembrando do novo quadro "Espaço do Leitor", onde se você tiver algum texto interessante mande-nos, ele passará pelo critério de seleção da banca examinadora (eu), e assim que lê-lo (que dizer a banca examinar) ele será publicado ...
ASUHASUHUA adorei vey'. vou tentar fazer isso tbm! SUAHUSAHSAU
Se um ateu se irritar com qualquer uma dessas coisas é porque ele provavelmente nem sabe porque é ateu. Eu por exemplo sempre vou à missa com minha namorada, que é católica, e não vejo o mínimo problema nisso, mesmo não acreditando em deus. Ela respeita o fato de eu não seguir as leituras assim como eu respeito o fato de ela acreditar em algo que para mim é tão absurdo. É tudo uma questão de respeito. Se o "ateu" se incomoda com piadinhas desse tipo, é porque ele certamente tem problemas com as suas descrenças.
Você foi loonge heein. xD
Haja criatividade.
kkkkkkkkkkkkkkk
Rapaz, achei uma piada. A argumentação com um ateu não pode ser rebaixada a isso: argumentos sem nexos.
Se de fato a fé fosse algo irracional, então seriamos um bando de idiotas que precisam de "muletas" (como diria um professor).
Se sua fé está nesse nível acho que deva começar a repensar.
Desculpa, mas achei tremendamente uma falta de senso esse seu post.
Perae,Lucas, o objetivo do post ERA esse: ser uma piada. A ironia é clara no texto todo e é claro q nao é assim q você vai defender sua fé numa discusão. Tente levar ter senso de humor, mesmo pra assuntos que você ache tão sérios.
fé e ciência são duas coisas antagônicas, a partir do momento que queres provar tua fé por bases científicas, já não é mais fé, é outra coisa... é, e eu acho difícil alguém se irritar com isso mesmo rs
o racionalismo é uma forma de pensar que surge justamente para quebrar o pensamento mítico, então sim, a fé enquanto crença religiosa não é racional, enquanto a isso nenhum problema, o racional é só mais uma forma de pensar. O Irracionalismo inclusive é uma escola interessante a ser estudada.
Rapaz, acho que os comentários que são escritos são mais cômicos que o próprio post.
Fé e razão antagônicas?! Muito bom... kkkk
E depois temos um outro comentário falando sobre racionalismo e irracionalismo: dignos de um filósofo.
Então, sr filósofo, queira me esclarecer o que seja pensar e o que seja o racionalismo para ver se podemos entrar numa discussão de verdade!
calma rapaz, não, não sou filósofo, mas fé e razão antagônicas é o "b a ba" da pesquisa histórica, você já deve ter visto algum capítulo do até mais didático livro de História intitulado assim, "Fé x Razão", lembra? isso é básico e não vamos perder tempo nisso, né?
"Pensar" é tomado por muitos como sinônimo de racionalizar sim, esse tem sentido, mas vamos explicar, áreas da psicologia utiliza o termo pensar como qualquer ação cerebral que provoque movimento ou não, então termos como "pensar irracionalmente" são facilmente encontrados em livros dessa área, vocÊ pode também procurar nos filósofos(que não sou eu rs) "irracionalistas", como Schopenhauer, que acredita na sinceridade humana apenas por atos involuntários, instintivos, que não estão necessariamente de acordo a convenções sociais, não racionais (o que não quer dizer que o ser humano assim não está pensando, inclusive pra alguns isso é a superação dos limites impostos pela racionalidade) tah chato né? é, eu sabia rs
Só pra não deixar faltando, o Racionalismo é uma corrente filosófica que surge pra dizer que tudo que existe tem uma explicação inteligível, o que inviabiliza a crença em um deus pois inteligivelmente tudo deve tem um início, understand? mas a igreja tentou aproximar tanto as duas coisas pra ela fzer sentido na modernidade que eu até entendo essa sua confusão, não faça tanta pergunta mais assim não, senão eu me empolgo rs
só corrigindo lá em cima, atos voluntários
Esse debate eu vou só assistir ...
Vlw Baiano, vlw Lucas !
Meu caro Rafael. Parece que vou empolgá-lo mais um pouco.
Mas devo começar pelo início de sua resposta. Primeiro: desde quando um debate sobre fé X razão pode ser medido pela história? A começar pela mesma não ser imparcial e depois não é o objetivo da mesma. O nível da argumentação não é histórica (apesar de poder se utilizar da mesma), mas sim filosófica.
Agora, utilizando-me da história, devo informá-lo que a Igreja não tentou aproximar a fé da razão só agora na modernidade. Poderia retornar para o século XII com Santo Tomás de Aquino ou quem sabe para o século IV com Santo Agostinho, mas talvez não lhe baste e eu deva retornar até São Paulo. Como vê, a Igreja nunca separou fé da razão.
Mas retornemos...
Você vem me falar do racionalismo e assim o descreve como "uma corrente filosófica que surge pra dizer que tudo que existe tem uma explicação inteligível". Ou seja a razão como medida do real. Ok, você sabe o que é - em conceito - o racionalismo.
Mas se a realidade, como falara Weber, é infinita, como posso compreendê-la em sua totalidade? Você há de convir que o mistério existe, que há algo que nossa razão não consegue alcançar dentro da realidade (e olha que ainda nem falei de Deus)!
Vale dizer que essa idéia (razão como medida da realidade) foi duramente criticada na modernidade (para isso vale ler Horkheimer e tantos outros que me fogem à memória - e alcance dos olhos). Vale a pena ler.
Por fim posso voltar a empolgá-lo...
Você diz que "fé e razão antagônicas é o 'b a ba'". Para afirmar tal coisa deve-se saber de que falamos. Então o que é fé e o que é razão?
Sim, agora sim, isso são argumentos rapaz
Como diria Jack...
"um debate sobre fé e razão pode ser medido pela história?" eu digo que sim, ele não pode jamais é ser resumido à história, apesar de a História ser imparcial(o que não há dúvidas) ela nos deixa indícios e principalmente referências, ou então assumimos uma postura de muitos da "NOVA HISTÓRIA" e vamos dizer que a história é uma literatura e aí não há motivos pra agente está discutindo isso, até seria contraditório boa parte dos seus comentários.
Sim, a igreja não tentou isso só agora não, e muito bom perceber seu conhecimento histórico, confesso que utilizei essas palavras sem o cuidado devido, apesar de reafirmá-las, por não achar que faria uma observação(correta observação) devido a qualidade dos seus posts anteriores, é desculpa, mas eu realmente pensei isso, a citação da frase infeliz do seu professor pra uma indicação de Horkheimer me fez sentir orgulho de está agora nessa cadeira, talvez em uma próxima oportunidade explicarei-lhe melhor sobre os dois "Santos", mas acho que dá pra perceber a diferença que esta aproximação hoje é feita, os "santos" de hoje são mais confusos, ou não. Vamos a Horkheimer, eu concordo em boa parte com a crítica dele a essa razão cartesiana que citas aí, principalmente a crítica a Decartes, a sua pergunta foi vaga e eu tive que escolher um dos vários "conceitos" que se tem de racionalismo, escolhi um bem simplista pois já tinha falado muito, mas cuidado rapaz, quando Horkheimer afirma que a racionalidade deve ser ultrapassada desse Âmbito intelextual de Descartes, ele não afirma em hipótese alguma que as forças externas que devem mover o homem a ser um sujeito social e histórico sejam forças divinas ou mitologias, nem afirma que isso seja racional, a posição de Horkheimer inclusive assemelha-se mais a visão dos filósofos europeus do século XIX, e é perigosíssimo essa leitura equivocada de Horkheimer, Horkheimer tentou muito mais preservar o homem como ser histórico, sua cultura, muito mais humanista que qualquer outra coisa, cuidado.
"Mas se a realidade, como falara Weber, é infinita, como posso compreendê-la em sua totalidade?", opinião pessoal agora, cansei de ficar entre aspas rs. Eu acredito que não podemos, e está aí uma das grandes limitações da racionalidade e da fé, a racionalidade quer entender tudo, e passamos tanto tempo querendo entender tudo isso que esquecemos, como diria Horkheimer, o que é realmente útil, e a fé, enquanto estrutura religiosa, provou sempre está criando explicações fantasiosas que só gerou preceitos morais absurdos limitando o homem enquanto "potência".
"Você há de convir que o mistério existe, que há algo que nossa razão não consegue alcançar dentro da realidade (e olha que ainda nem falei de Deus)", provavelmente existe sim, e essa afirmação já lhe responde muita coisa, se a nossa razão não consegue alcançar, esse mistério será sempre mistério, e seja Deus, Alá ou qualquer outro, são seres inventados sem nenhum argumento físico, e sim argumento mitológico, apaziguador de corações que seja, mais não racional, pode ser até entendido que é maior que isso, mas não racional, isso é fácil de entender, leia essa última pergunta sua e veja se você já não respondeu, é porque eu to com sono agora, se você achar que não está respondido eu respondo depois, mas olhe com carinho pra ver se você não acabou respondendo sua própria pergunta. Eu to com muito sono, abraço.
Caro Rafael,
parece que haverá aqui uma discussão com alguém com um nível um pouco mais elevado que ensino médio. Devo agradecer, pois estou um pouco cansado disso.
Parece que mais uma vez você escreve "sem o cuidado devido", acredito que pelo sono. Então um breve comentário e nova chance.
Ótimo ver que existem pessoas que ainda acreditam no mito da neutralidade axiológica na história. Não pretendo entrar nas razões epistemológicas do assunto, pois pelo que vejo você não conhece bem a área e gastaria um bom tempo explicando-lhe isso - coisa que não faz parte da discussão (basta dizer que a NOVA HISTÓRIA defende ferrenhamente a cientificidade da história, e quem a compara com literatura são outros).
Se entendi bem, parece que o professor que você se refere é você mesmo, e se propõe, gentilmente, a querer dar-me uma aula sobre Sto Tomás e Sto Agostinho. Bom deve ser um gesto muito generoso de sua parte, pois deverei estar diante de um grande especialista no assunto.
Mas isso são detalhes, e não pretendo escrever aqui um texto sobre o que falara.
As últimas linhas de seu comentário é que são o ponto interessante de se comentar. Mas você falou muito e não respondeu a pergunta que lhe fiz: o que é razão e o que é fé? A partir daí podemos ver se vale ou não apena entrar nos créditos do comentário. Talvez agora, com menos sono, possa funcionar.
"Ótimo ver que existem pessoas que ainda acreditam no mito da neutralidade axiológica na história." Rs, de onde você tirou isso rapazote? rs, eu te digo que a história deixa indícios(manipulados que seja, mais não deixam de ser indícios) e referências e você me vem com uma dessas, pelo contrário, eu acho a História amoralíssima, até imoral que seja, está pegando pesado rapaz. Eu conheço um pouco a área sim, um pouquinho só eu acho rs, talvez não sem o cuidado devido, mas por acreditar até esse momento na sua boa vontade, quando eu escrevo nova história em maiúsculo e entre aspas é que se por acaso você conhecesse a Nova História do Annales de 29 do March Bloch, Lucien Febvre, que queria uma história problemática, que afirmava que a história é uma escolha e essas coisas pelo que tenho uma simpatia tamanha, não associasse, eu falava do Hyden White, conteporâneo, em particular meu caro, mas como disse, não vamos falar nisso.
Não sou um grande especialista não, mas se conheceres um pouquinho que seja sobre os dois vai saber que a carga de interesse são completamente diferentes, só achei uma citação infeliz, por isso se precisar, não seja por isso.
Tu tens dificuldades de entender contextos e eu já percebi, pode se acalmar agora então, se queres conceitos absolutos do que é fé e o que é razão, apesar de não apreciar este tipo de discussão renderei-me em parte, não vou te dar conceitos absolutos mas vou fazer uma misticazinha talvez vocÊ entenda. Primeiro, a fé é diferente da consciÊncia do mistério, entende até aí né? Então a consciÊncia do mistério por se reconhecer a inalcançabilidade da compreensão total da realidade como falara Weber seria ultrapassar a razão, concordo completamente, mas tu há de convir que já a fé não é a simples consciÊncia do mistério, é a tentativa de explicar esse mistério depositando-se em algo, seja depositado em Deus, Buda, uma casca de amendoim, como salvaguarda dessas aspírações, tu não tem fé puramente no mistério, tu deposita a fé no mistério pseudo explicado, então não é consciÊncia do mistério, é a suposta explicação dele, o que já não é mais mistério, o que achei que tu entenderias pela sua pergunta, mas não deu, fazer o quÊ né? A razão agruparia o espiritualismo humano, fazendo esforço, apenas no plano pessoal, aí que entra Horkheimer que tu infelizmente deixaste pra trás, ele nos ajudaria tanto nisso, mas se vocÊ desistiu dele, vamos lá, a crença em um plano maior que o pessoal, que eu entendo que é o que você esteja tentando dizer ser não discordante com a racionalidade já que tu está disposto a discutir com outra pessoa, e só assim faz sentido, não é racional, você ja deve ter ouvido alguém falar assim, "fé não se discute", é dito popular todo mundo conhece, justamente por isso, não há argumentos racionais pra se ter fé depositada em algo, e é disso que falo. A razão enquanto social, obrigatoriamente pede fundamento, o mistério ultrapassa o fundamento, e a fé é criação mítica, criação mítica não é fundamentada, e...
espiritualismo, enquanto crença viu, ce gosta desses detalhizinhos rs
no mais, acho q n vai dar mais pra voltar aqui, ficou difícil, tem q passar páginas essas coisas. o blog anda e assim deve ser, um abraço e achando que a discussão possa realmente ser proveitosa pra ambos ou um dos lados estarei sempre disponível, um abraço e foi um prazer.
Caro Rafael,
antes de mais nada peço desculpas pela demora na resposta. Não estou dispondo de muito tempo, e agora ficou pior. Um dos motivos pelos quais não poderei mais frequentar a discussão.
Não é que eu goste de "detalhezinhos", meu caro. Mas uma discussão em que alguma das partes não sabe nem do que se fala é vazia. Constrói-se idéias sobre termos que não se conhecem! Como é o caso.
Você não sabe nem em que consiste a fé, no sentido mais baixo do termo. Você utiliza-se da fé (todos assim o fazem), mas não sabe o que é. Mas o fato de desconhecer de que se trata a fé é fruto de também desconhecer o que seja razão (a qual também utiliza).
O fato de escrever inúmeras palavras não diz que você respondeu, apenas que sabe encher linguiça. Nesse ponto posso até reconhecer que tenho limitações para entender muitas coisas, mas também sei quando alguém fala muito e não diz nada. Escreve bonito, sabe ironizar, enfeita muito bem, mas nunca responde! Desculpa, mas não vim aqui para ensinar o "b-a-ba", como você mesmo escreveu.
A diferença entre eu e você é que eu utilizo a minha razão de uma forma muito mais ampla e plena. Não por uma capacidade superiora ou uma bênção, mas apenas porque estou atento a todos os fatores da realidade. Não é a consciência do mistério, mas a relação com a realidade. Mas se você nem entende quando falo das coisas mais básicas como entenderia coisas maiores.
Você pode até pensar o que seja a fé, mas não sabe o que é!
Mas devo agradecer pela discussão. Foi ao menos interessante. Até mais!